quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pela Janela



Como posso ter lembranças de coisas nunca vividas, saudades de coisas que nunca tive, sentir falta de memórias a outrora esquecidas... Como posso querer e ao mesmo tempo me afastar... Como posso sonhar e não querer realizar.

Tornei-me assim, uma contradição, indo sempre na contra mão, e o mais engraçado, sempre na tua direção.
Penso em ti a cada instante, sempre que uma brisa fria me arrepia a pele, sempre esperando o inverno.
Criatura mística de mistérios mil, nunca saberia como decifrá-lo, um espírito livre, vagando no meu espaço, me mostrando a beleza fria de uma manhã cinza.

Coração fica apertado, batendo em ritmo acelerado, num calor gelado se espalhando pelo corpo, cabelos despenteados pelo vento que sopra serpenteado, eu busco teu olhar pela janela, nesta pequena e sempre bela, lembrança de algo que nunca tivemos.



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