terça-feira, 13 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
O fim em outra vida
Quando do por do Sol, conversas e regozijo, mais um dia de batalha, mais um dia vivos, mesmo com a guerra batendo a porta.
Ainda temerosos, coração apertado, a espera infindável daqueles que clamam pelo fim.
Na cozinha, o jantar era preparado, uma noite gloriosa para todos, uma noite como a tempos não existia. No quarto, a indumentaria era tirada, a espada posta, a lança guardada, a armadura em seu lugar encostada.
O barulho da guerra, ainda perpetuava, do lado de fora, uma breve trégua para recolher os mortos, corpos daqueles que entregaram sua vidas em lealdade.
Sua alma morria a cada amanhecer, na certeza de que seu amado à guerra sairia, da porta ela o olharia, espada embainhada, lança na mão. E se enchia de alegria quando pela mesma porta o via retornar, as feridas dele, doíam em sua carne, como se fossem na própria.
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