terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Uma noite apenas [I]

Era noite fria, meio do Outono, a Lua cheia era destaque, no céu limpo e sem estrelas, brilhava gloriosa.

Decididamente, me joguei na cama, não havia mais nada que eu pudesse fazer, a não ser me deitar. Aproveitei o clima que a estação proporcionava e me cobri dos pés até o queixo, me mantendo assim aquecida.

Conforme fui sentindo meu corpo esquentar, fui relaxando, indo de encontro ao sono, quando senti o colchão afundar, alguem havia se deitado ao meu lado.

Senti seu cheiro enquanto ele se aproximava, seus profundo olhos castanhos me fitaram com tamanha intensidade, que dava pra sentir o desejo no ar, e as faiscas que iluminavam seu olhar, seu corpo quente foi se acomodando ao meu, seu peito subia e descia, sua respiração estava acelerada, sua boca entre-aberta, exalava um hálito delicioso, então nos beijamos.

Que beijo foi esse, um beijo ardente, seus lábios macios foram ficando urgentes, suas mãos descobrindo meu corpo, arrepiei quando a brisa gelada passou por mim, em contraste com seu corpo tão quente. Suas mão permaneciam acariciando minha pele, descendo pela minha cintura até o quadril, de encontro a minhas coxas. Isso me provocava arrepios contínuos e da minha boca, escapavam gemidos enquanto ainda o beijava.

Ainda em um estado que não sei bem descrever o que é, meu corpo correspondia ao ritmo que suas mãos trabalhavam, minha mente e minha própria vontade me deixaram, estimulando os desejos do meu corpo. Um dedo passou por baixo do elástico da minha calcinha e deslizou pra dentro de mim.



Os gemidos se intensificaram, seus dedos começaram a se movimentar num ritmo fantástico. Sua boca parecia determinada a chupar cada pedaço do meu corpo e minhas mãos estavam se deliciando com sua pele macia e os músculos que operavam sob seu revestimento.

Minha boca agora beijava seu pescoço, descendo pelo seu peito, indo de encontro ao que restava de roupa no seu corpo, lá também usei minhas mãos, seguindo o seu ritmo, vendo brotar em seus lábios um sorriso malicioso junto com gemidos de prazer.

Assim, ele arrancou minha calcinha, de um único puxão, enquanto eu fazia o mesmo com a sua cueca, em um ímpeto de desejo, me abriu as pernas, me deixando a mercê de sua vontade. Senti sua boca beijando minhas pernas, subindo vagarosamente.

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