sexta-feira, 1 de abril de 2011

O Fruto Proibido



Ele esperava, hora e local marcados, enquanto ela se divertia com outras pessoas.

Ele burlava o compromisso, durante aquelas horas que se seguiria ele esqueceria a promessa de matrimônio e ela já não tinha mais nada a perder.

O companheirismo, a cumplicidade, as conversas, encontros, mesmo que em locais públicos e ainda desconhecidos, havia mexido com ambos, ela, tinha medo de se apaixonar, ele, uma palavra a manter, mas mesmo assim, ainda que com tantos medos e incertezas ver-se-iam aquela noite.


Entregar-se-iam ao desejo e compartilhariam mais um segredo, se amariam como se não houvesse mais ninguém no mundo, alem deles mesmos.

A hora se aproximava, ele estaria pontualmente no local combinado, ela, como típico dela, atrasada, sentia borboletas em seu estomago, daquele ponto em diante, não haveria retorno.

Enfim o tão esperado momento havia chegado, ela entrou no carro, tímida, mais do que de costume, e na voz dele era nítida a ansiedade. Ela estava insegura, ele demonstrava carinho.

Chegaram então ao lugar que ele escolhera, ali, todos os pudores cairiam, toda a timidez se esvairia, seriam um so corpo, no mesmo ritmo, conectados, ali, seria a entrega e o desabafo de ambos.

Sentaram-se na cama, conversaram, o nível de amizade transcendia ate mesmo o sexo, então, ele se aproximou dela, segurou-a pela cintura, conhecia seu ponto fraco, fazendo com que ela desfalecesse em seu abraço e então  chegou mais perto do seu pescoço, beijou-o, subi do pelo queixo a beijo, ardentemente, suas mãos a trouxeram para si, ela enroscou-se  no pescoço dele, correspondendo a urgência do beijo.

Ele se despiu, abrindo o zíper da blusa dela também, beijando cada pedaço daquela pele alva, de tão branca via-se as veias se espalhando. Por onde mordia ou arranhava com sua barba, ele a deixava vermelha.

Ela suspirava de prazer, enquanto a mão dele deslizava por sua pele nua ela gemia. Ela passou a fazer o mesmo, devolvendo o prazer que ela sentia.

Daí em diante entregaram-se ao prazer, foram a loucura, ao ápice do ato, durante essas horas apenas se completaram, instintivamente ela recostou no peito dele, sentindo ainda sua respiração ofegante, entre caricias trocadas, ambos caíram abraçados nos braços de Morfeu, permanecendo até o próximo nascer do Sol.

0 comentários:

Postar um comentário