domingo, 24 de outubro de 2010

A noite [parte1]

La estava ela, deitada sob a luz do luar, uma noite cálida de primavera, estrelas bailavam pelo céu, cheiro de damas da noite pairava pelo ar. Soprava uma brisa fresca, típica daquela estação, espalhando cheiros e barulhos por toda a clareira.
Ali, naquele pequeno pedaço de paraíso ela o esperava. Ele, olhos negros como noite sem Lua, misteriosos, cheios de segredos, ele, alto, porte atlético, sensual, exibia um sorriso angelical, doce, até indecente. Ele, cujo o verdadeiro propósito sempre escondera, ele. Apenas ele. Não sabia ao certo se era sua vitória, ou sua perdição, mas ela o amava, com toda a alma, e por Deus, como ela o amava. Daria a vida se necessário fosse, mataria se precisasse. Ela o amava sem sentido, sem restrições, sem limites.
Naquela noite ela o esperava, se imaginara muitas outras vezes naquela clareira, em seus sonhos, ali seria o lugar perfeito para aquela noite de amor. Sugeriu o lugar e ele aceitou. La se encontrariam, na madrugada que se anunciava, ela o esperava.
Seus cabelos eram jogados a face pela brisa que ficava mais forte, deitada no gramado ela permaneceu a espera-lo, chegara antes do combinado, para aproveitar a tranqüilidade que aquele lugar trazia. No entanto mal sabia ela que ali, seria de fato a sua perdição.
Esperava por ele, e seus olhos começavam a encher de lágrimas, a hora ja avançava, ele ainda não havia chegado, ela temia. Percebera que passara muito do combinado, triste e pronta para ir, viu que algo a observava. Percebeu que aquela sombra estava lá a muito tempo, olhando-a.
Intrigada ela o chamou pelo nome, de pronto ele se postou ao seu lado, curiosa ela pergunta: - o que fazia parado ali? Ele, um tanto desconcertado responde,sincero, mais com certa timidez: - eu apenas a olhava, gosto de te ver.
Ela enrubesceu, não esperava aquela resposta, mais uma vez e como de costume ele a surpreendera.
Aqueles olhos a hipnotizavam, se perdia dentro deles. Era como um oceano negro, que mergulhava, sem saber ao certo se alcançaria terra firma e ela sabia, mas ainda assim queria se perder naqueles olhos, naquela noite.
Conversaram, falaram sobre tudo, riram, olhavam o céu agora, ambos, deitados sobre o pano que ela trouxera, a temperatura caia, o vento ficou mais forte do que a brisa que soprava a pouco, sua pele se arrepiava, logo ele a abraçava,envolvendo-a em seus braços quentes, ela saltitava em sua mente, agradecida  a obra do tempo que a beneficiava. O que ela mais queria era estar nos braços dele, enquanto estava perdida em suas conjecturas ele a olhava, também perdido no negror de seus olhos.
Ela o olhou, sustentou o olhar dele, que também não desviou do dela, naquele breve instante de contemplação se beijaram, sem medo, sem pudor, beijaram-se ardentemente, imersos naquela noite de amor.
Na mente dela, passavam mil coisas e ao mesmo tempo nada, na dele, era unicamente ela. Ali ambos se perderam.
Apaixonadamente se entregaram, como o Sol ao mar quando o crepúsculo prenuncia a noite, ele pertencia a ela agora, e ela, já era dele, muito antes daquela noite...

2 comentários:

Teh disse...

Aaaaaaaatoron!
Quero logo ver a parte 2
euheuheuheuehuheuh
Bj
Téh

Anônimo disse...

Uuuuui!

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