domingo, 17 de outubro de 2010

O Nada


O nada, nada parece nada percebe.
No entanto, do nada cresce, nasce, o instante.
Nasce a flor, nasce o amor.

Esse nada, quase sempre, parece nada ser.
Mas é um olhar displicente
Um sorriso inocente
Que acaba por alegrar a vida da gente.

É uma flor perfumada,
Com muito carinho que é ofertada
Um aperto de mão
O pulsar do coração
O embalo de uma canção.

O nada é imperceptível
Parece não ter valor
Mas é quase sempre do nada
Que nasce e cresce o amor.

Mayara França (São Paulo- SP)

0 comentários:

Postar um comentário